ALEGRIA DE POBRE É TÁ NO MATO SEM CACHORRO

Semana passada completei um ano de trash 80´s então nada melhor que uma overdose daquela festa da porra que me traz alegrias, tristezas, angústias, ressacas, banheróns...

Várias pessoas, coisas exóticas acontecendo...

Tô com preguiça de escrever sobre os beijos, os papos sérios com breacos, as chances desperdiçadas... mas não posso deixar de contar o começo de sábado...

Lá vou eu toda animada, mas só o pó... os músculos da coxa puxando pra caraio...

Saindo do estacionamento... passam por mim umas 8 maloqueiras... uma delas volta, me agarrra pela blusa e fica pedindo dinheiro... quase me caguei nas calças.. mas na hora exata, estufei o peito e gritei bem alto e bem agudo: SAI DAQUIIIIIIIIIIIIIII!!!!

Corri feito vaca lôca... tremi umas 2 horas...

Sentei no sofá com a galera da escola que foi naquele dia e sinto minha perna molhada... depois um fedô dos infernos... enfim, sentei no jumito...

Tava toda cagada... ou melhor... toda vomitada!

A tia do banheiro me emprestou detergente e Zuleide me ajudou no banho tcheco...

Ok, corpo e alma lavada me joguei...

Minha personalidade maníaco-depressiva tava latente neste dia... da euforia à depressão em segundos...

O que importa é o q interessa...

Primo é tradição... mas a noite acabou numa bronha!!!