HERE I AM PLAYING WITH THOSE MEMORIES AGAIN
Não consegui esperar em casa dar a hora do show. Fui caminhar pela Paulista (ou melhor, tentar, pq tá impossível ser feliz com a reforma nas calçadas; tem amarelinho guiando o trânsito de pedestres: “passa agora só quem vai sentido Consolação”).
Lá vamos nós. Tinha tudo pra dar errado: trânsito, chuva, horário apertado. Mas quando queremos muito uma coisa parece que nada atrapalha: o céu ficou azul, escolhemos o caminho mais rápido, chegamos com uma hora de antecedência.
Mas o show atrasou... e muito. Porra, será que eles não sabiam que sou cardíaca? Minha ansiedade já estava no grau máximo. E dá-lhe birita. Tivemos que apelar pro vinho, pq nova schin definitivamente não dá. Esmagados na mesa, longe do palco e SENTADOS. Maldito Tom Brasil.
Finalmente eles entram: Graham Russell e Russell Hitchcock. Também conhecidos como: AIR SUPPLY
Eu sei que não é uma dupla excelente no quesito músicas e letras de qualidade, na verdade tão mais pra música brega e de corno, mas a impressão que eu tenho é que todo bom momento da minha vida tava rolando Air Supply como fundo musical.
Tem um lance essencial numa música pra eu considerá-la boa. Tentarei explicar. A música começa num ritmo, depois ela cresce, cresce e pumba, seu peito estufa, vc aumenta o tom da voz pra cantar e ... já era, seus olhos estão cheios d’água.
Acontece que o Air Supply consegue fazer isso em TODAS as músicas. Se eu já gostava ouvindo no cd, imagina lá, ao vivo e em proporções estratosféricas. Em algumas músicas as pessoas acreditavam que tinha acabado, batiam palmas.... e plá... eles voltavam de onde a música tinha parado! Em outras, eles abaixavam, abaixavam e quando todo mundo tinha desencanado.... plá... eles voltavam e pediam pro público cantar sozinho.
Muito interativo o show e os 'meninos' super carismáticos. Eles caminharam entre as mesas e deixaram as pessoas irem lá pertinho do palco tirar retrato.
Palmas para os músicos que os acompanhavam e engrandeceram a noite. Apesar de não estar num piano de cauda o pianista arrasou, suas mãos voaram no teclado.
Vários textos vieram na minha cabeça pra postar aqui hoje, mas nenhuma merda que eu venha a escrever vai traduzir o que senti na noite de ontem.
1. Sweet Dreams/Young Love
2. Even The Nights Are Better
3. Just As I Am
4. A Little bit of Everything
5. Here I Am
6. Chances
7. Goodbye
8. Faith in Love
9. Power of Love
10. Discurso de Graham
11. We Are All Children
12. I Want to Give It All
13. Let Me Be The One
14. Two Less Lonely People in the World
15. The One That You Love
16. Lost In Love
17. Every Woman in the World
18. Making Love out of Nothing at All
19. All out of Love
3 Comments:
At 3:31 PM, Craudio said…
Ei, quem disse que eu num gosto? Se formos analisar, é quase igual aos sertanejos que me fazem chorar tb hohohohohohohoho...
Achei o show muito bom, e não éramos os mais novos lá, veja vc...
Mas o melhor é ver você com a felicidade de ontem.
At 4:03 PM, Taís said…
q beleza!
sabe q tem um filme chamado "muito bem acompanhada" q fala do air suply? das letras "surpreendemente intensas", e toda vez q assito (e eu assito muitas) lembro de vc.
e nossa programação mosqueta de férias, vai rolar?
vamos no samba esse sábado?
e que filme é esse? onde tá passando?
beijo
At 11:42 AM, Ju said…
eu gosto de air suplly também. me lembra o sofrimento da adolescência, quando eu era muito loser, não tinha peitos e só tomava bota dos caras que eu pagava pau! hahahaha
e esse negócio do ritmo crescer é essencial mesmo em músicas românticas. e o melhor é quando você chora no ritmo, tipo aquele refrão cantado sofrido, em um tom mais alto, e você chora mais. e no final, quando eles cantam suspirando, você só derrama umas lagriminhas singelas! :)
Postar um comentário
<< Home