NÃO PÔDE ACREDITAR QUE TANTO DE BOM LHE FOSSE DADO. ERA O ACORDO DA TERRA COM AQUILO QUE ELA NUNCA SOUBERA QUE PRECISAVA COM TANTA FOME DE ALMA.
Cada vez mais eu tenho uma certeza: uma vida só é pouco!
Na correria do dia-a-dia nem dá tempo pra perceber. A prioridade é sempre o que você deixou de fazer ontem e geralmente assuntos de trabalho ficam no topo da lista.
Agora, quando chega uma folga, eu honestamente fico sem saber o que fazer:
* Se eu leio, não dá tempo de ver seriado e nem de limpar a casa;
* Se eu vejo seriado, não dá tempo de jogar e nem de limpar a casa;
* Se eu jogo, não dá tempo de passear e nem de limpar a casa;
* Se eu passeio, não dá tempo de aproveitar namorado/amigos/família e nem de limpar a casa;
* Se encontro namorado/amigos/família, não dá tempo de descansar e nem de limpar a casa...
... e assim por diante num ciclo infinito.
Bom, além da agonia por sempre ficar com a sensação de não fazer tudo o que desejo acho que ficou bem claro que limpar a casa não é minha prioridade. Tirando as atividades básicas diárias necessárias para manter as mínimas condições de higiene, só quando chegam as férias ou folgas de 2ª feira é que aproveito pra dar aquela organizada boa nos armários e gavetas.
Hoje foi o dia de arrumar as caixas de memórias. Tinha uma comunidade nos idos tempos de orkut que chamava "eu guardo pessoas em caixinhas". Minha vida é mais ou menos assim. Separados por ano, tenho guardados em caixas, objetos que me ajudam recuperar a lembrança. Verdadeiros pedaços de saudade.
Reli muitas cartas de amor. E se afirmo que tenho falta de tempo, também garanto que vivi 35 anos (quase 36) apaixonada. Quanta gente boa me declarou carinho e amor, ainda que de forma passageira.
Se a vida me permitir continuar desse jeito eu troco 'na hora' a falta de tempo pelo excesso de paixão!
Marcadores: 35, caixas, lembrança, memória, paixão, querido diário, rotina
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