LEMBRANÇA DE CENAS CONCRETAS SE VÊEM NA ÍRIS
O Victor pediu pra eu escrever umas palavras sobre A Hora do Carvoeiro pra sair na 2ª edição do livro. Me senti honrada, mas com medo, pq não sei quais são suas expectativas... De qualquer forma, mesmo que ele não publique, gostei de escrever. Me fez lembrar de coisas, assim com a leitura do livro. E o mais legal é que, por coincidência as pessoas têm me dado oportunidade pra escrever... seria uma sinal?
Fica aí a sugestão de leitura e meu comentário a (talvez) ser publicado:
Conheço o autor há uns 10 anos. No caminho dessa vida nos perdemos várias vezes (nos traços de Deus as linhas divergentes são paralelas), e felizmente neste caso, as linhas tornaram-se perpendiculares e nos esbarramos novamente. Num desses encontros, ele me disse que estava escrevendo um livro e mais que isso, o livro seria publicado. Obviamente fiquei imensamente feliz, mas confesso que não me animei a ler a sua tão elaborada obra. Julguei ser um trabalho totalmente técnico da área de advocacia, mesmo sob a capa da ficção.
Enfim, fui presenteada com essa incrível história de um amor pelo crime. De repente me vi alucinada, sem largar o enorme volume de palavras que narrava o conflito de Hermes, me sentindo parte de todo aquele universo, sofrendo e torcendo por cada personagem. Lembrei-me dos meus alunos da periferia e de suas famílias, do meu melhor amigo que fora assassinado e principalmente deparei-me com meus próprios conflitos éticos e sociais.
A questão é que eu também me pegava pensando no autor e comecei a questionar até que ponto Hermes e Victor se misturavam. Claro que era uma obra de ficção, mas essa é só uma versão. E nossa vida é feita de versões, não é, colega? . Ou talvez, alguém, em algum lugar distante colocara aquelas palavras nas mãos dele...
Toda vez que me vejo tendo de optar por algo, entro em crise, com medo de perder a hora do carvoeiro, aquele momento em que a decisão deve ser tomada, porque todas as circunstâncias conspiram a favor do agente, mas nem sempre é fácil identificá-la.
Mas também aprendi que nesta vida devemos fazer sempre o melhor, e que o melhor é sempre o melhor possível , e que é necessário ter muita paciência...
E agora que o livro e seu inventor chegaram no alto da montanha, não importa a que preço, eu estarei lá para aplaudi-los.
Eva, a mulher impura que destruiu os sonhos dourados da paz no jardim celestial. Eu posso assinar!!!
O Victor pediu pra eu escrever umas palavras sobre A Hora do Carvoeiro pra sair na 2ª edição do livro. Me senti honrada, mas com medo, pq não sei quais são suas expectativas... De qualquer forma, mesmo que ele não publique, gostei de escrever. Me fez lembrar de coisas, assim com a leitura do livro. E o mais legal é que, por coincidência as pessoas têm me dado oportunidade pra escrever... seria uma sinal?
Fica aí a sugestão de leitura e meu comentário a (talvez) ser publicado:
Conheço o autor há uns 10 anos. No caminho dessa vida nos perdemos várias vezes (nos traços de Deus as linhas divergentes são paralelas), e felizmente neste caso, as linhas tornaram-se perpendiculares e nos esbarramos novamente. Num desses encontros, ele me disse que estava escrevendo um livro e mais que isso, o livro seria publicado. Obviamente fiquei imensamente feliz, mas confesso que não me animei a ler a sua tão elaborada obra. Julguei ser um trabalho totalmente técnico da área de advocacia, mesmo sob a capa da ficção.
Enfim, fui presenteada com essa incrível história de um amor pelo crime. De repente me vi alucinada, sem largar o enorme volume de palavras que narrava o conflito de Hermes, me sentindo parte de todo aquele universo, sofrendo e torcendo por cada personagem. Lembrei-me dos meus alunos da periferia e de suas famílias, do meu melhor amigo que fora assassinado e principalmente deparei-me com meus próprios conflitos éticos e sociais.
A questão é que eu também me pegava pensando no autor e comecei a questionar até que ponto Hermes e Victor se misturavam. Claro que era uma obra de ficção, mas essa é só uma versão. E nossa vida é feita de versões, não é, colega? . Ou talvez, alguém, em algum lugar distante colocara aquelas palavras nas mãos dele...
Toda vez que me vejo tendo de optar por algo, entro em crise, com medo de perder a hora do carvoeiro, aquele momento em que a decisão deve ser tomada, porque todas as circunstâncias conspiram a favor do agente, mas nem sempre é fácil identificá-la.
Mas também aprendi que nesta vida devemos fazer sempre o melhor, e que o melhor é sempre o melhor possível , e que é necessário ter muita paciência...
E agora que o livro e seu inventor chegaram no alto da montanha, não importa a que preço, eu estarei lá para aplaudi-los.
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