NA ESTRADA DA VIDA NÃO TEM ACOSTAMENTO
Gentem, a semana foi (in)tensa... além do caso descrito no post anterior vou contar sobre o jogo de 4ª feira SPFC X Deportivo Táchira da Venezuela. Desta vez que o tricolor não deu trabalho em campo, vencendo folgado de 3 x 0... vejam o que rolou em torno:
Domingo- à noite descubro que o jogo seria nesta semana e não na próxima. Ligo na loja Centauro do Center Norte e eles contam que só venderão na segunda.
2ª feira- que minha minha diretora não saiba, mas abonei o dia pra ir atrás dos ingressos. 9:30 da manhã estava eu abrindo o Center Norte... detalhe que às 10:00 sou informada que não venderão arquibancada nunca mais. Caraio... corre pro Pacaembu... fico sabendo que só tem ingresso pra arquibancada laranja... consultando as bases decidimos comprar do cambista mesmo. Medo de passar de trôxa, mas o tiozinho parecia bacana. Tudo bem que ele pagou R$7,50 (aposentado) e me cobrou R$20,00, mas OK ingressos pra Eva, Sil, Fofis, Gordo e Magro estavam garantidos.
Chegando em casa, fui namorar os ingressos e vejo que estava com 3 no setor azul e 2 no vermelho. Tapas na cara, auto-flagelação e corre pro Pacaembu de novo. Achei o tiozinho mais uma vez, só que desta vez, fugindo da fiscalização. Nos escondemos atrás dos carros e apesar de estarmos os 2 sem óculos, conseguimos encontrar enfim 5 ingressos no setor azul. Fiquei amiga do véio, que deixou até o cartão e disse que da próxima vez me leva os ingressos em casa.
Nem precisava ter ido a 2ª vez no Pacaembu porque...
3ª feira- telefone quebrado, além do mico do curso, do metrô e tals...
4ª feira- jogo às 19:30, trânsito do caraio, cada um num canto, rumo a casa da Giu (cunhada). Meninas venceram a corrida: Eu, de caminhão cheguei logo depois das bruxas, que fizeram metade do trajeto de vassoura (hahaha). Os meninos, que geralmente são braços pra cacete, ficaram presos 1 hora e meia no túnel e só chegaram no fim do 1º tempo. Enfim, não nos encontramos a tempo de ficarmos juntos.
Na comemoração do 2º gol, o moço bem apessoado do meu lado, rouba minha carteira que estava dentro da bolsa, embaixo da blusa (ambas amarradas na cintura). Detalhe que no 1º gol o elemento roubou a carteira do mocinho atrás da gente.
O legal é que a gente faz amigos logo. Eu e o outro roubado fomos atrás da polícia (não serve pra nada.... fato!) e as meninas e outro amigo ficaram atrás do sujeito, que obviamente escapuliu. O cara ficou tão irado, que perdeu o gol do Nerinho (assim como nós) depois de ter esperado tanto! Mas entrou em todos os banheiros masculinos, deu um rolê na arquibancada e só não sacou a peixeira pq não tinha uma na hora.
Até o pipoqueiro veio oferecer pipoca numa caixa de papelão super higiênica, pra ver se consolava...
Passamos no Rei das Batidas pra comemorar a vitória tricolor e afogar as mágoas pela carteira.
5ª feira- boletim de ocorrência e banho de sal grosso pra ver se eliminava a uruca. Vou ouvir os recados da secretária eletrônica e uma mulé da biblioteca da PUC deixa um telefone da tal Dona Lucia que parecia estar com a minha carteira.
6ª feira- entro em contato com a tiazinha e de fato o filho dela encontrou minha carteira no jogo. O filho da puta que me roubou (provavelmente um corinthiano infiltrado na torcida tricolor) pegou a grana, o passe de metrô e fez aleluia com meus documentos. E o medo de ir buscar os documentos e sofrer um seqüestro relâmpago... nada disso a tiazinha, o sãopaulino e o pai, tutto bona gente... quase almoçamos juntos!
Bem, depois de tudo isso queria resumir: há muito filho da puta neste mundo, mas também há ainda muita gente do bem.
Não chamei a Fofis de bruxa de graça... ela sonhou com o telefone quebrado e com a carteira encontrada. A Sil tb continuou dando a linha pros jogadores, conseguindo mais uma vitória pra gente.
Ah, não desisti de ir ao estádio... só aprendi a levar menos documentos! E quem quiser que me acompanhe...
Gentem, a semana foi (in)tensa... além do caso descrito no post anterior vou contar sobre o jogo de 4ª feira SPFC X Deportivo Táchira da Venezuela. Desta vez que o tricolor não deu trabalho em campo, vencendo folgado de 3 x 0... vejam o que rolou em torno:
Domingo- à noite descubro que o jogo seria nesta semana e não na próxima. Ligo na loja Centauro do Center Norte e eles contam que só venderão na segunda.
2ª feira- que minha minha diretora não saiba, mas abonei o dia pra ir atrás dos ingressos. 9:30 da manhã estava eu abrindo o Center Norte... detalhe que às 10:00 sou informada que não venderão arquibancada nunca mais. Caraio... corre pro Pacaembu... fico sabendo que só tem ingresso pra arquibancada laranja... consultando as bases decidimos comprar do cambista mesmo. Medo de passar de trôxa, mas o tiozinho parecia bacana. Tudo bem que ele pagou R$7,50 (aposentado) e me cobrou R$20,00, mas OK ingressos pra Eva, Sil, Fofis, Gordo e Magro estavam garantidos.
Chegando em casa, fui namorar os ingressos e vejo que estava com 3 no setor azul e 2 no vermelho. Tapas na cara, auto-flagelação e corre pro Pacaembu de novo. Achei o tiozinho mais uma vez, só que desta vez, fugindo da fiscalização. Nos escondemos atrás dos carros e apesar de estarmos os 2 sem óculos, conseguimos encontrar enfim 5 ingressos no setor azul. Fiquei amiga do véio, que deixou até o cartão e disse que da próxima vez me leva os ingressos em casa.
Nem precisava ter ido a 2ª vez no Pacaembu porque...
3ª feira- telefone quebrado, além do mico do curso, do metrô e tals...
4ª feira- jogo às 19:30, trânsito do caraio, cada um num canto, rumo a casa da Giu (cunhada). Meninas venceram a corrida: Eu, de caminhão cheguei logo depois das bruxas, que fizeram metade do trajeto de vassoura (hahaha). Os meninos, que geralmente são braços pra cacete, ficaram presos 1 hora e meia no túnel e só chegaram no fim do 1º tempo. Enfim, não nos encontramos a tempo de ficarmos juntos.
Na comemoração do 2º gol, o moço bem apessoado do meu lado, rouba minha carteira que estava dentro da bolsa, embaixo da blusa (ambas amarradas na cintura). Detalhe que no 1º gol o elemento roubou a carteira do mocinho atrás da gente.
O legal é que a gente faz amigos logo. Eu e o outro roubado fomos atrás da polícia (não serve pra nada.... fato!) e as meninas e outro amigo ficaram atrás do sujeito, que obviamente escapuliu. O cara ficou tão irado, que perdeu o gol do Nerinho (assim como nós) depois de ter esperado tanto! Mas entrou em todos os banheiros masculinos, deu um rolê na arquibancada e só não sacou a peixeira pq não tinha uma na hora.
Até o pipoqueiro veio oferecer pipoca numa caixa de papelão super higiênica, pra ver se consolava...
Passamos no Rei das Batidas pra comemorar a vitória tricolor e afogar as mágoas pela carteira.
5ª feira- boletim de ocorrência e banho de sal grosso pra ver se eliminava a uruca. Vou ouvir os recados da secretária eletrônica e uma mulé da biblioteca da PUC deixa um telefone da tal Dona Lucia que parecia estar com a minha carteira.
6ª feira- entro em contato com a tiazinha e de fato o filho dela encontrou minha carteira no jogo. O filho da puta que me roubou (provavelmente um corinthiano infiltrado na torcida tricolor) pegou a grana, o passe de metrô e fez aleluia com meus documentos. E o medo de ir buscar os documentos e sofrer um seqüestro relâmpago... nada disso a tiazinha, o sãopaulino e o pai, tutto bona gente... quase almoçamos juntos!
Bem, depois de tudo isso queria resumir: há muito filho da puta neste mundo, mas também há ainda muita gente do bem.
Não chamei a Fofis de bruxa de graça... ela sonhou com o telefone quebrado e com a carteira encontrada. A Sil tb continuou dando a linha pros jogadores, conseguindo mais uma vitória pra gente.
Ah, não desisti de ir ao estádio... só aprendi a levar menos documentos! E quem quiser que me acompanhe...
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