NÃO APRENDI DIZER ADEUS, MAS TENHO QUE ACEITAR, QUE AMORES VÊM E VÃO, SÃO AVES DE VERÃO

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Sempre me apeguei demais às coisas. Às vezes acho que tenho apreço mais pelas coisas do que pelas pessoas. E quando as coisas se tornam pessoas na sua vida?

Parei pra pensar nisso, porque mês passado tive que vender meu companheiro de jornadas... me carrinho que viveu aventuras comigo por 10 anos. Meu caminhão possante branco. ELe me foi roubado e devolvido. Eu bati e ele sobreviveu. Dormimos juntos na marginal tantas vezes. Sem contar as coisas impublicáveis que fazem parte da nossa história.

Para não sofrer em demasia, só troquei a cor. Agora tenho um caminhão azul. Que ele seja portador de vários momentos felizes. E que o outro possa dar ao novo dono tantas alegrias quanto me deu.

No fim do mês também contamos 4 anos sem Janjão.

Ah, também roubaram minha máquina fotográfica na parada gay.

E pra terminar a sessão saudade machuca meu coração, talvez o Popô, meu caçulinha vá morar em Rondônia. Nem quero pensar no assunto...

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