SEMPRE HAVERÁ UMA CANETA PARA ESCREVER O FUTURO, MAS NUNCA HAVERÁ BORRACHA PARA APAGAR O PASSADO
Em 2003 o Zé deu o toque de que funcionário público 'ganhava o dia' se doasse sangue. A partir de então sempre esse evento acontece coletivamente quando o trabalho 'precisa' ser deixado em segundo plano em relação à sua vida pessoal. As mosquetas presentes. No início, a Luzinha até ia de sapato de salto alto e roupa pesada pra poder passar nos quesitos, mas nunca rolou; mesmo assim ela ia nos acompanhar.
Era com naturalidade que fazíamos as entrevistas, até mesmo quando fui chamada de promíscua levei numa boa. Só que de uns tempos pra cá é só você citar que precisa de atestado de trabalho que os entrevistadores fazem de tudo pra ferrar sua vida.
Sabe, é fácil achar que o trabalhador é abusado por fazer isso, mas na verdade tem que ter colhão pra fazê-lo. Não é fácil expor sua vida. Essa porra é pior que FBI, eles sabem tudo sobre você e têm uma memória incrível (coisa rara hj em dia). Além disso você precisa se manter razoavelmente saudável apesar da incrível velocidade com que a velhice se aproxima e suportar a dor das espetadas.
Ontem fui animadíssima, seria minha 9ª doação e não sei porque me senti ansiosa demais por estar a um passo dos "irmãos de sangue" e ter a fotinha colocada lá no quadro.
Aí fodeu a biela. Meu nervoso, minha raiva e minha ansiedade estão me destruindo de dentro pra fora. Logo cedo fui buscar minha placa anti-bruxismo (tô com um mega desgaste). Daí quando chego na Fundação Pró-sangue tô com a pressão alta e taquicardia.
Só depois de 2 horas e muita conversa consegui realizar meu tento. Tata, obrigada pela presença. Sem você eu não conseguiria.
Depois tudo foram flores. Um pouquinho a menos de peso, fofoca e goladinhas com Tatanca (dia econômico!) a tarde toda. Luzis, Sil, Maga...
Terminando o dia com o lançamento de mais um livro de Victor Gabriel. Aliás, não sei pq raios o menino não lança logo o próximo conto; ler sobre serial killers, ok... mas direito penal definitivamente não rola.
Hoje o inferno de ter que encarar a rotina e descobrir que a coordenadora deu aula na sua sala ontem só pra poder "ver melhor" o que a funcionária faz.
Depois dessa não há aparelho que conserte meus dentes, nem pressão que possa baixar...
Talvez os amigos e a loira ainda estejam presentes quando eu estiver no fundo do poço da ira.
Era com naturalidade que fazíamos as entrevistas, até mesmo quando fui chamada de promíscua levei numa boa. Só que de uns tempos pra cá é só você citar que precisa de atestado de trabalho que os entrevistadores fazem de tudo pra ferrar sua vida.
Sabe, é fácil achar que o trabalhador é abusado por fazer isso, mas na verdade tem que ter colhão pra fazê-lo. Não é fácil expor sua vida. Essa porra é pior que FBI, eles sabem tudo sobre você e têm uma memória incrível (coisa rara hj em dia). Além disso você precisa se manter razoavelmente saudável apesar da incrível velocidade com que a velhice se aproxima e suportar a dor das espetadas.
Ontem fui animadíssima, seria minha 9ª doação e não sei porque me senti ansiosa demais por estar a um passo dos "irmãos de sangue" e ter a fotinha colocada lá no quadro.
Aí fodeu a biela. Meu nervoso, minha raiva e minha ansiedade estão me destruindo de dentro pra fora. Logo cedo fui buscar minha placa anti-bruxismo (tô com um mega desgaste). Daí quando chego na Fundação Pró-sangue tô com a pressão alta e taquicardia.
Só depois de 2 horas e muita conversa consegui realizar meu tento. Tata, obrigada pela presença. Sem você eu não conseguiria.
Depois tudo foram flores. Um pouquinho a menos de peso, fofoca e goladinhas com Tatanca (dia econômico!) a tarde toda. Luzis, Sil, Maga...
Terminando o dia com o lançamento de mais um livro de Victor Gabriel. Aliás, não sei pq raios o menino não lança logo o próximo conto; ler sobre serial killers, ok... mas direito penal definitivamente não rola.
Hoje o inferno de ter que encarar a rotina e descobrir que a coordenadora deu aula na sua sala ontem só pra poder "ver melhor" o que a funcionária faz.
Depois dessa não há aparelho que conserte meus dentes, nem pressão que possa baixar...
Talvez os amigos e a loira ainda estejam presentes quando eu estiver no fundo do poço da ira.
2 Comments:
At 11:10 PM, Taís said…
caraio véio, num acredito que ela fez isso.
quer afogar as mágoas? to livre amanhã
At 10:05 AM, luzinha said…
amo essa mulher!!!!
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