evão do caminhão

nos momentos cruciais... estacione seus neurônios e acelere seus hormônios

quinta-feira, agosto 19, 2010

SEMPRE HAVERÁ UMA CANETA PARA ESCREVER O FUTURO, MAS NUNCA HAVERÁ BORRACHA PARA APAGAR O PASSADO

Em 2003 o Zé deu o toque de que funcionário público 'ganhava o dia' se doasse sangue. A partir de então sempre esse evento acontece coletivamente quando o trabalho 'precisa' ser deixado em segundo plano em relação à sua vida pessoal. As mosquetas presentes. No início, a Luzinha até ia de sapato de salto alto e roupa pesada pra poder passar nos quesitos, mas nunca rolou; mesmo assim ela ia nos acompanhar.

Era com naturalidade que fazíamos as entrevistas, até mesmo quando fui chamada de promíscua levei numa boa. Só que de uns tempos pra cá é só você citar que precisa de atestado de trabalho que os entrevistadores fazem de tudo pra ferrar sua vida.

Sabe, é fácil achar que o trabalhador é abusado por fazer isso, mas na verdade tem que ter colhão pra fazê-lo. Não é fácil expor sua vida. Essa porra é pior que FBI, eles sabem tudo sobre você e têm uma memória incrível (coisa rara hj em dia). Além disso você precisa se manter razoavelmente saudável apesar da incrível velocidade com que a velhice se aproxima e suportar a dor das espetadas.

Ontem fui animadíssima, seria minha 9ª doação e não sei porque me senti ansiosa demais por estar a um passo dos "irmãos de sangue" e ter a fotinha colocada lá no quadro.

Aí fodeu a biela. Meu nervoso, minha raiva e minha ansiedade estão me destruindo de dentro pra fora. Logo cedo fui buscar minha placa anti-bruxismo (tô com um mega desgaste). Daí quando chego na Fundação Pró-sangue tô com a pressão alta e taquicardia.

Só depois de 2 horas e muita conversa consegui realizar meu tento. Tata, obrigada pela presença. Sem você eu não conseguiria.

Depois tudo foram flores. Um pouquinho a menos de peso, fofoca e goladinhas com Tatanca (dia econômico!) a tarde toda. Luzis, Sil, Maga...

Terminando o dia com o lançamento de mais um livro de Victor Gabriel. Aliás, não sei pq raios o menino não lança logo o próximo conto; ler sobre serial killers, ok... mas direito penal definitivamente não rola.

Hoje o inferno de ter que encarar a rotina e descobrir que a coordenadora deu aula na sua sala ontem só pra poder "ver melhor" o que a funcionária faz.

Depois dessa não há aparelho que conserte meus dentes, nem pressão que possa baixar...

Talvez os amigos e a loira ainda estejam presentes quando eu estiver no fundo do poço da ira.


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2 Comments:

  • At 11:10 PM, Blogger Taís said…

    caraio véio, num acredito que ela fez isso.
    quer afogar as mágoas? to livre amanhã

     
  • At 10:05 AM, Anonymous luzinha said…

    amo essa mulher!!!!

     

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