FIZ ESTA CARTA MAIS LONGA PORQUE NÃO TIVE TEMPO DE FAZÊ-LA CURTA
Quarta-feira passada peguei a Folha de São Paulo pra dar uma passada d'olhos rapidim na hora do almoço e qual foi minha "grata" surpresa ao ler na manchete MEC QUER ALUNO MAIS TEMPO NA SALA DE AULA.
Apareceram então 3 propostas:
- aumentar de 200 para 220 dias letivos
- aumentar o número de horas na escola com ensino integral
- combo - mais dias letivos e mais horas na escola
Fiquei chocada, mas sei que nada disso é novidade e que provavelmente ficarão com a opção número 3.
O problema foi quando continuei lendo a parte interna do caderno na qual o senhor Hélio Schwartsman desqualificou geral os professores da escola pública nacional. Minha indigestão veio mesmo no último parágrafo: "A proposta de Haddad de ampliar a carga horária faz sentido. Mas faria ainda mais se fosse acompanhada de medidas com vistas a utilizar melhor o tempo de que o professor já dispõe e desperdiça."
Gente, na minha opinião essa fala é, no mínimo, contraditória. Se o sujeito (que nunca deve ter pisado numa escola pública nem como aluno, nem como pai e muito menos como jornalista) diz que desperdiçamos o tempo, não seria o caso de REDUZI-LO?
Se ficar na escola não está dando resultado satisfatório nas provinhas do governo, preciso repensar a ideia de uma bolsa pras mães ficarem com os filhos em casa um tempo maior (devia ter votado na Marina! http://twitpic.com/2th8pw kkkkkkkkkk)
Bom, de duas uma: ou eu perco tempo na minha profissão ou perdi 10 preciosos minutos do meu almoço lendo essa tragédia de reportagem.
1 Comments:
At 2:36 PM,
Craudio said…
Esses especialistas de bunda de cadeira são a pior espécia. Imaginam um mundo na cabeça idiota deles e saem distribuindo asneiras...
E o Haddad já tá em campanha?
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