ONDE HOUVER FÉ QUE EU LEVE A DÚVIDA
Mais uma virada cultural! E foi assim:IRA – definitivamente o rock envelheceu. “Nosso ídolos ainda
são os mesmos e as aparências não enganam não.”PENINHA– muito amor no coração. Emoção à flor da pele!ROSANAH – vergonha alheia! Caraio, (n)o que a diva se tornou?Trabalhar no sábado de virada fodeu o esquema. MORTOS de sono,
perdemos as homenagens para Reginaldo
Rossi e Jair Rodrigues. Bem como não pudemos VER Katia Cega.Ressurgimos como Fênix pra curtir ORIGINAIS DO SAMBA no palco
mais limpo da cidade – o da Luz. Tava tão bom que os garis se concentravam lá
pra curtir os shows enquanto trampavam. Iam e vinham, rodando com suas
vassouras mágicas por toda a extensão da estação. Lá também assistimos o
embriagado de samba ALMIR GUINETO e a mais feminista das feministas, ELIANA DE
LIMA.Nos intervalos demos passeadas no belíssimo Parque da Luz e
vimos ainda grupos de JONGO e BUMBA-MEU-BOI.FALCÃO, sem sombra de dúvidas, foi o artista mais
revolucionário que passou pelo festival. Duras críticas sociais no meio de
palavras fanfarronas. Acredito que metade do público não captou as ironias
disparadas.Pegamos ainda um pedacinho de PEPEU GOMES e seu virtuosismo
na guitarra (só não é melhor que o Chimbinha).Na rua General Osório, encontramos mais uma galera do samba.
Lá vimos a essência da Virada. Os nóia da cracolândia dançando com os playboys
na mesma sintonia. Foi nesse palco que curtimos ZECA PAULICÉIA e MURILÃO. Os Demônios
da GAROA deveriam ter passado por lá também, mas não puderam ir, pois estavam
se transformando em TEMPESTADE.E quando o mundo caiu em formato de pedras de gelo assopradas
pelo deus do vento a plateia continuou a roda de samba embaixo do toldo de
entrada do hotel mais próximo.Pena que o vento não afastou o pessimismo dos jornalistas que
insistem em destacar apenas os arrastões, roubos e brigas. Antes e depois do
festerê. Novamente não presenciamos NENHUMA dessas coisas.Se puder sugerir, fica a dica: melhoria na acústica do palco
do Arouche, bandas mais populares no palco da São João, a volta do palco
Sertanejo, maior diversidade nas barraquinhas de comida, organização por gênero
melhor definida (esse ano foi meio confuso, alguns destoaram).
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