evão do caminhão

nos momentos cruciais... estacione seus neurônios e acelere seus hormônios

quinta-feira, dezembro 27, 2007

JUNTAS ERA COMO SE FORMÁSSEMOS UMA SÓ PESSOA, COMPLETA

Mais uma homenagem às minhas mosqueteiras... e à todas as crises que enfrentamos juntas ou separadas...
Nós não temos uma calça jeans mágica, mas temos essa fantasia que nos unirá eternamente.

Filme: 4 amigas e um jeans viajante

Seria fácil dizer que a calça mudou tudo naquele verão.
Mas olhando pra trás, hoje sinto que nossas vidas mudaram porque tinham que mudar e a verdadeira mágica da calça esteve em ser testemunha disso e, de algum jeito, em nos manter unidas quando parecia que nada jamais seria igual.
Certas coisas nunca seriam.
Mas sabíamos agora que, não importa aonde fôssemos separadamente, de algum jeito sempre acharíamos um caminho de volta até as outras.
E, com isso, suportaríamos qualquer coisa.
(Um brinde) A nós, a quem fomos e a quem somos. E a quem seremos. Ao jeans. E 'às mosquetas'. E ao resto de nossas vidas. Juntas e distantes.

Ah, não se esqueçam...
Talvez a verdade seja que há um pouco de fracassado em todos nós.
Ser feliz não é ter tudo perfeito na sua vida. Talvez seja reunir todas as coisinhas boas e fazer isso ter mais valor do que as coisas ruins.

quarta-feira, dezembro 26, 2007

A CRIANÇA IMITA O ADULTO, E ESTE A CRIANÇA

Estava saudosista neste natal.
Algumas fotos revisitadas:




segunda-feira, dezembro 24, 2007

O PRESENTE É UMA PONTE ILUSÓRIA ENTRE O QUE FOI E O QUE VIRÁ A SER

Com 1 dia de atraso desejo feliz aniversário de 4 anos para este bloguinho.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

ENTRE DOIS AMANTES, É PRECISO HAVER DIFERENÇAS A APAGAR, DISTÂNCIAS A PERCORRER



Para meu japinha e para todas as balzacas que completarão 30 em 2008 e acreditam que "carne nova é muito mais macia:










Uma mulher de 30 anos possui atrativos irresistíveis para um homem jovem. Com efeito, uma jovem tem ilusões demais, é inexperiente demais e o sexo é cúmplice demais de seu amor, para que um rapaz possa sentir-se lisonjeado; ao passo que uma mulher conhece toda a extensão dos sacrifícios a serem feitos.

Enquanto uma é arrastada pela curiosidade, por seduções estranhas às do amor, a outra obedece a um sentimento conscencioso. Uma cede, a outra escolhe. Essa escolha já não é uma imensa lisonja?

Armada de um saber obtido quase sempre ao preço de infelicidades, a mulher experiente, ao entregar-se, parece dar mais do que ela mesma, ao passo que a jovem, ignorante e crédula, nada sabendo, nada pode comparar nem apreciar; ela aceita o amor e o estuda.

Uma nos instrui, nos aconselha numa idade em que gostamos de deixar-nos guiar, em que a obediência é um prazer; a outra quer aprender tudo e mostra-se ingênua, enquanto a mulher experiente é terna.

Aquela nos oferece um só triunfo, esta nos obriga a combates perpétuos. A primeira só tem lágrimas e prazeres, a segunda tem volúpias e remorsos. Uma jovem só será amante se estiver muito corrompida, e então a abandonamos com horror; ao passo que uma mulher tem mil maneiras de conservar ao mesmo tempo seu poder e sua dignidade.

Uma, demasiado submissa, oferece-nos as tristes seguranças do repouso; a outra perde muito para não exigir do amor suas incontestáveis metamorfoses. uma desonra-se sozinha, a outra destrói em seu proveito uma família inteira.

A jovem conta apenas com sua coqueteria, e acredita ter dito tudo quando tirou o vestido; mas a mulher possui incontáveis atrativos e oculta-se sob mil véus; enfim, ela acalenta todas as vaidades, enquanto a noviça só acalenta uma.

Aliás, na mulher de 30 anos agitam-se indecisões, temores, dúvidas e tempestades que jamais ocorrem no amor de uma jovem. Ao chegar a essa idade, a mulher pede a um homem jovem para restituir-lhe a estima que lhe deu; vive apenas para ele, ocupa-se de seu futuro, deseja-lhe uma vida bela, ordena-lhe que seja gloriosa; obedece, implora, comanda, curva-se e eleva-se, e sabe consolar em inúmeras ocasiões, enquanto a jovem apenas sabe gemer.

Enfim, além de todas as vantagens de sua posição, a mulher de 30 anos pode fazer-se jovem, representar todos os papéis, ser pudica, e inclusive tornar-se mais bela com uma infelicidade. Entre as duas há a incomensurável diferença entre o previsto e o imprevisto, a força e a fraqueza.

Porque na bela idade dos 30 anos, culminância poética da vida das mulheres, elas podem abarcar todo o curso dessa vida e enxergar tanto no passado quanto no futuro. As mulheres conhecem então o valor do amor e o usufruem com o medo de perdê-lo: sua alma tem ainda a beleza da juventude que as abandona, e sua paixão se fortalece sempre ante um futuro que as amedronta.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

CUIDAR DA POLÍTICA EXTERNA É SER AMIGO DO GARÇOM

Se tem uma coisa que me deixa puta é ter que dar caixinha. Não é pelo dinheiro em si, mas pela pressão que rola.

Se o garçom me trata bem e não pede nada, deixo com gosto um dinheiro a mais. Agora vem aqueles filhos da puta de guardador de carro com quantia fechada para pagarmos para estacionar em local público. Esses me deixam com sangue nos óio e pago de muita má vontade só pra não foderem o carro, isso quando não saio correndo pra não pagar.

Na minha rua virou moda de uns anos pra cá os lixeiros fazerem escândalo. Sempre respeitei o serviço dos garis e achava justa a tal "caixinha do natal". Mas pelo amor de deus, minha rua é uma das últimas que eles passam e quando dá onze meia, meia noite eles gritam, tocam campainha, buzinam e estacionam o caminhão no meio da rua (=frente da minha casa): OLHHHHAAAAAAAAAAAAAAAAAA A CAIXINHA DO LIXEEEEEEEEEEEEEEEEEIRRROOOOOO!

Pelo 2º ano consecutivo não vou dar porra nenhuma.

Não sou panela pra trabalhar na pressão!!

terça-feira, dezembro 18, 2007

A GENTE QUER A VIDA COMO A VIDA QUER

E hoje aceitei feliz pegar uma sala para 2008 com 35 alunos sendo que um deles tem paralisia cerebral.

Aê!!! Pelo menos esse tem o laudo médico. Os outros 34 são lesos e ditos normais.

Muita alegria em manter 2 trabalhos.

Todo ano esse dia de tensão, pelamore. Já não basta o sofrimento que passamos no dia-a-dia?

Fora terrorismo no dia da atribuição de salas.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

O QUE VAI FICAR NA FOTOGRAFIA SÃO OS LAÇOS INVISÍVEIS QUE HAVIA

Como cantaria Sting:
"we are spirts in the material world"

Eu fico puta quando perco alguma coisa.
E tenho ficado mais puta ainda quando levam as coisas de mim, sem querer ou de má fé.

Quando isso acontece com máquina fotográfica então, nem se fala.
É uma dor já calejada porque até perdi a conta de quantas câmeras já se foram.

As máquinas fotográficas são bens materiais e imateriais.
Elas carregam nossa história com elas.

Dessa vez não sumiu minha máquina, mas a do japa.
Dentro da casa dele.

Mas minha história tava lá. Dá um frio no estômago, uma vontade de voltar no tempo.
Pensamento positivo pra que o re-encontro seja breve.

Mandinga:
Se alguém levou de má fé tomara que gaste o valor da máquina em remédio.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

SE UM DIA VOCÊ SENTIR UM VAZIO EM VOCÊ... COMA QUE É FOME


Hoje foi o último dia que passamos juntos.
Depois de 2 anos de convívio diário nossa relação estava super desgastada.
Esperando ansiosamente a chegada do momento de separação.
E eu chorei nos 45 do 2º tempo.

terça-feira, dezembro 11, 2007

A VONTADE DE ESCREVER VEM DA ALMA. A TÉCNICA DE ESCREVER VEM DA AULA.

E a cada dia que passa eu me sinto mais empolgada para fazer registros do meu trabalho. Vejam o que aconteceu hoje:

Tenho que preencher 35 fichas de avaliação por semestre. Um relatório detalhado contendo 5 páginas sobre o desenvolvimento do aluno no período. Há 5 anos neste esquema capricho pencas, faço das tripas coração pra ser algo bacana pra família ler e entender, além de tornar o papel um acompanhamento da vida da criança durante toda a educação infantil sem cair na mera burocracia da educação pública.

Acontece que neste semestre fui relapsa. Ocorreram 2 festas de encerramento com mega produções semana passada... Fui visitar o Sting no RJ... os dias passaram e o prazo acabou.

E eis que quando volto hoje, fico sabendo que teria reunião de pais às 7:00. Me desesperei. Não haveria tempo nem pra sequer disfarçar.

Na maior cara de pau entreguei as fichas EM BRANCO para que as famílias assinassem. E qual não foi minha surpresa quando encerro a reunião e NIGUÉM tinha percebido que o bagulho tava vazio.

Não sei o que pensar. Agora entendo porque tantas pessoas caem em golpes passando dados e assinando o que lhes cai na mão. Ou pior, as famílias tão pouco se fodendo mesmo pros filhos. Ou pior ainda, a escola e a família realmente não falam a mesma língua.

Volto a dizer: ou preciso de férias ou preciso de outra profissão

Quiçá ligar o foda-se e virar a legítima funcionária pública.

segunda-feira, dezembro 10, 2007

PRAIA DE POBRE É CAMINHÃO DE AREIA

Sempre que eu vou ao Rio de Janeiro eu finjo que está tudo bem, mas não está. Me sinto na contra-mão porque todo mundo só sabe dizer que é de fato a Cidade Maravilhosa e o caralho. Eu fico tensa. Toda vez.

Sempre tive excelentes recordações, mas não sei que me dá... talvez o velho sentimento bairrista e de rivalidade incutido em mim desde a mais tenra idade.

Ainda não desisti. Há muita coisa por conhecer e várias pessoas pra me fazer mudar de opinião.

E a próxima viagem de paúra está próxima ... começando 2008...

quarta-feira, dezembro 05, 2007

MALANDRA É A PULGA, QUE ESPERA COMIDA NA CAMA

Pronto... tá decidido.

Vou abrir uma pastelaria e fazer pasteizinhos assim:

Dessa forma conseguirei continuar alfabetizando e ainda de uma forma didática e fanfarrona, sem ter contato físico com crianças.

Quem quer ser meu sócio?

segunda-feira, dezembro 03, 2007

INDEPENDENTE FUTEBOL CLUBE


Diferentemente de toda torcida são-paulina venho hoje dizer:

1. MEUS MAIS PROFUNDOS SENTIMENTOS AO CURINTIANOS

Não vou dizer que estou triste e nem tão pouco com dó. Mas digo que acho FODA pra caralho fazer tanta gente sofrer por causa dos mercenários do futebol. Claramente essa queda não foi construída apenas dentro de campo.
Acompanhei os meninos até Porto Alegre pra ajudar com minha aura vitoriosa e foi difícil ver aquele monte de marmanjo chorando.
Tudo bem que eles não merecem, porque são escrotos comigo e zoariam pencas se o contrário tivesse acontecido, mas por respeito à torcida que acho foda, independente de qualquer comentário vindo de qualquer pessoa, me solidarizo hoje com os galinhas (só hoje).

2. PAU NO CU DOS GAÚCHOS

Tinha verdadeira tara pelo sotaque, paixão pelo lugar, mas depois dessa viagem quero que caia uma bomba no Rio Grande.
Playboyzada chamando paulista de macaco, torcida destruindo táxis porque levavam os rivais e o pior... policiais que supostamente deveriam proteger os visitantes nos receberam a borrachada, batendo inclusive em mulheres.
Agora quem quer que separa essa raça do resto do Brasil sou eu.